4 de set. de 2007

A Um Bilac

Lá no meio do estéril turbilhão da rua
José trabalha
E teima
e lima
e sofre
e sua!

E no aconchego do claustro do seu apartamento na Barra
Beneditino, escreve!
e teima.
E não tá nem aí pro José

E a arte pura
tá na cabeça do poeta
Porque a verdade, gêmea da tristeza
Tá é na vida do homem
que sofre
e sua

ouvindo... Mutantes - Parque Industrial (É somente requentar e usar...)

3 comentários:

laine. disse...

belo post.
lembro das vezes q tu criticou os parnasianos como bilac, no msn...

tava na hora de atualizar ne??

Carol Ornellas disse...

o brilhantismo de sempre!
eu gosto quando volta.

Luiza M. disse...

Brincando de pegar a sociedade pelos cabelos e enfiar-lhe a água suja do vaso na cara.
Adorei.